A Chapecoense ficou conhecida em todo o mundo, por desgraça, em 2016. Depois de ser a equipe revelação no continente, os brasileiros se classificaram para a final da CONMEBOL Sudamericana, mas sua viagem à Colômbia para disputar a primeira partida contra o Atlético Nacional terminou em tragédia, com 71 mortos e apenas seis sobreviventes.
Helio Neto foi um deles e conheceu Leo Messi em 2017. O Barça convidou a Chapecoense para o Joan Gamper, um troféu amistoso disputado no verão em Camp Nou, e ele, juntamente com os outros jogadores sobreviventes, Ruschel e Follmann, fizeram o jogo de honra.
Naquele dia, ele conheceu a estrela do Barça e contou, em palavras coletadas por 'Olé', como foi o encontro: "Ele é uma pessoa muito humilde, muito sensível. Fiquei surpreso que alguém com seu físico pudesse ter tanto talento. Ele é o melhor jogador do mundo".
Além disso, ele também anunciou a triste realidade dos sobreviventes e das famílias das vítimas de receber indenização: "Em relação à Bolívia e à Colômbia, esses países precisam estar envolvidos. O Brasil também, já que 90% dos passageiros eram brasileiros. Nos ofereceram um fundo humanitário de US $ 225.000 (dólares), mas quem quiser aceitar deve assinar um compromisso de não acusar a empresa. As pessoas precisam saber que estão acontecendo coisas injustas; e muitas pessoas não sabem que falta indenização à todas as famílias envolvidas".
"Há resistência da seguradora em pagar. Os advogados dizem que deveriam ter pago. Houve muitos erros na tragédia. Tudo foi feito de maneira equivocada. Depois descobriram que a companhia aérea não havia pago o seguro. Como isso pode acontecer? Sim, eles sabiam! Como um avião pode sair sem seguro e sem gasolina? Por que a Bolívia permitiu que ele decolasse? Por que a Colômbia autorizou a entrada no país se não tinha seguro?", reflexionou ele para finalizar.