Leo Messi nunca esquece uma dívida e Gianluigi Buffon foi um dos seus maiores credores até a noite da última terça-feira (12). O italiano nunca havia sofrido um gol do argentino, mas na primeira rodada da fase de grupos da Champions League, desmantelou a lenda do goleiro da Juventus, liderando a vitória do Barcelona, que se sobrepôs à abordagem solidíssima que havia conseguido ao chegar ao terceiro jogo consecutivo sem sofrer gols, algo "muito improvável", como ele mesmo admitiu na segunda (11). E jogar contra Messi é um risco a se correr.
E para o craque, como é conhecido, não pode irritá-lo ou existe um risco de ser irrecuperável. Se pudesse bater Buffon, então por que não fazer com mais frequência? E isso foi dedicado à partir de então, para o goleiro italiano e, portanto, para a Juventus, longe daquela equipe que secou o Barcelona e nem o deixou jogar em sua própria casa no mês de abril.
Mas mais do que a Juve, o que mudou no Barcelona foi a equipe ainda mais entonada. Valverde encontrou os 11 e revitalizou o 4-3-3 de um Andres Iniesta que viveu o seu quinta titularidade consecutiva, algo que não aconteceu desde a última temporada, dando Messi e a equipe o componente que o faz fluir. Golear o Espanyol é, sem dúvida, uma mensagem importante para o futebol espanhol. Fazer isso com a própria Juventus quer dizer uma mensagem clara: Messi e Barcelona retornaram.