"Quero com todo o meu coração a Messi. Quero fazê-lo líder, mas ele não o vai ser porque vai estar no seu mundo desportivo, futebolístico e com a sua familia", explicou ao diário 'Olá', quando lhe perguntaram por ele.
Não é a primeira vez que Maradona dúvida em público da capacidade de liderança de Messi, mas sim a primeira que não foi considerada como um ataque direto ao astro argentino.
No passado, Maradona foi muito mais duro. "É um grandissimo jogador mas não lhe dá. É inútil querer fazer algo com um homem que vai vinte vezes à casa-de-banho antes de cada partida" disse à ESPN há alguns meses.
Parece que o ponto de vista de Maradona, recentemente com alta devido aos seus problemas de estômago que lhe pregaram um susto antes do ano novo, se suavizou.
Maradona já não acredita que Messi seja incapaz de ser um líder. Ao contrário, o ex futebolista argentino considera que o seu compatriota não tem a menor intenção de se-lo, porque a sua forma de ver o futebol é outra.
O "Pelusa" também foi questionado com a situação atual da "Albiceleste", e não duvida em retirar a artilharia pesada e apontar e disparar sem clemência para quem considera responsável pelo desastre, Claudio Tapia.
"Não vou falar mais dele porque me traiu, não quero saber de mais nada. Que faça todas as cag**** juntas que está a fazer. Não há um único na seleção que tenha feito curso de técnico". atirou.
Também deu a sua opinião a respeito de quem deveria tomar conta do cargo da seleção. "Angelici e D'Onofrio tinham que tomar o comando. Os históricos como Batistuta e Caniggia não querem nem aproximar-se" disse.
"Porque precisair de vir apagar o fogo às estupidezes que estão a fazer com a Seleção? perguntou Maradona, para finalizar.