Com apenas uma rodada para o final do primeiro turno, o Campeonato Brasileiro promete grandes emoções ao longo da competição. Entre idas e vindas na liderança, Flamengo e São Paulo foram as equipes que mais dividiram a primeira posição nas 17 rodadas disputadas até aqui.
Porém, com mais outros 18 times na briga, Internacional e Grêmio estão chegando cada vez mais próximos dos dois primeiros colocados. Após disputar a Serie B, em 2017, o Inter está surpreendendo com a campanha na elite do torneio. Por outro lado, os gremistas se mantém no G-4, mas ainda não convenceram.
Com o objetivo de retomar a primeira posição, o Flamengo perdeu pontos importantes (Flamengo 0-1 São Paulo; Grêmio 2-0 Flamengo) que fazem a nítida falta na tabela. No entanto, algo preocupa o Rubro-Negro para o segundo turno: a queda de desempenho em campo.
Quem comemora a perda de rendimento do adversário é o São Paulo. O Tricolor se tornou destaque do campeonato com boas atuações e conseguiu o topo. Líder com apenas um ponto à frente (38/37) dos cariocas, o time do Morumbi carrega a responsabilidade de se manter em primeiro.
Entretanto, outros pilares das quatro primeiras equipes do torneio também carregam uma grande responsabilidade, na qual interfere diretamente no desempenho e colocação na tabela: os meio-campistas.
Nenê, Diego, D’Alessandro e Luan comandam o meio dos favoritos ao título do Brasileirão. Mas, mesmo com a pouca diferença de cinco pontos entre o primeiro e o quarto colocado, não significa que Nenê teve melhores números que Luan no primeiro turno, por exemplo.
Desta forma, descubra o quanto o meia do seu time do coração está contribuindo para a equipe. Seja em assistências, gols e entre outros lances dos jogos.
Nenê:
Ao lado de Sidão, o camisa 10 do time paulista atuou em 17 partidas das 18 disputadas, até agora. Dos 15 jogos como titular, o atleta de 37 anos entrou em campo por 1.254 minutos e foi substituído pelo treinador Aguirre em dez ocasiões.
O são-paulino tem uma média considerável em precisão nos passes: dos 443 feitos, Nenê acertou cerca de 73%. A precisão de passe no campo adversário chega a 70%, mas cai para 10% em toques longos, além dos 34 cruzamentos feitos. Por duelo, a média chega a 26,1.
Diego:
O flamenguista entrou em apenas 13 jogos do Mengão no torneio nacional, porém nos 1.117 minutos em campo, foi substituído apenas uma vez.
Mas, mesmo com menos tempo nos gramados, Diego acabou sendo mais eficiente que Nenê, em termos de passe: ao todo, foram 653, com uma precisão de 85,1%. Mas, os passes longos diminuem as estatísticas do jogador, apenas 8,3% comparado com 81,3% de toques no campo de ataque e os 12 cruzamentos feitos. A média de passes por jogo atinge 50,2.
D’Alessandro:
Diferente dos companheiros de posição, D’Ale entrou em campo poucas vezes, somente oito, o que rendeu 371 minutos. Além de ser substituído uma vez. Sem a mesma disposição de antes, aos 37 anos – mesma idade de Nenê- o argentino é poupado de alguns duelos.
Ao todo, os números dos passes chegaram a 267, mas a precisão de 87,3% rendeu 12 cruzamentos, junto com 84,2% de toque no campo do oponente e uma média de 33,4 por jogo. No passe longo, tem o melhor número comparado com os dois anteriores, 12,4%.
Luan:
O gremista entrou em campo com o tricolor gaúcho em 11 ocasiões. Dos 975 minutos nos gramados, Luan foi substituído em três ocasiões. O camisa sete contribuiu com 722 passes, o que o fez alcançar uma porcentagem de acerto de 85,3%, além dos 83,2% em toques no campo de ataque. Os passes longos ficam em 7,5, juntos com os 10 cruzamentos. Por jogo, a média atinge 65,9%.