Neymar não é muito de dar entrevista coletiva, mas resolveu aparecer na sala de imprensa do PSG à véspera do confronto com o Estrela Vermelha e avisou que ainda não está 100% recuperado da lesão, mas já superou a eliminação na Copa do Mundo.
"Eu sofri muito com a lesão. É meu passado, tenho que encarar, e já superei. Fiz de tudo para defender a seleção e fiz o meu máximo em campo, mas claro que existe a frustação de ter saído da Copa. Isso faz parte do futebol. Não posso chorar pelo resto da vida e agora tenho mais motivos para sorrir do que para ficar triste", disse.
"Ainda não estou 100%. Ninguém está 100% pelo começo da temporada. Jogamos poucas partidas e o alto nível do futebol mundial vem em fevereiro e março. Os melhores jogos são nesses meses e estou buscando cada vez mais melhorar a parte física", completou.
Questionado sobre Lucas Paquetá, que vem tendo o seu nome apontado no clube parisiense, o atacante fez questão de elogiar o jovem jogador do Flamengo, mas desmentiu contatos para o levar a capital francesa.
"Paquetá? Ainda não falei com ele sobre o PSG. Ele é um grande jogador e sei de suas qualidades. Tenho certeza que é um craque.", disse.
PSG encara o Estrela Vermelha nesta quarta-feira (3), às 13h55 (de Brasília).
Outros pontos da coletiva
Posicionamento em campo: "Já joguei assim no Santos e no Barcelona. Gosto de armar e chegar para definir. Não quero criar comparações, mas claro que ele (Messi) joga praticamente assim. No Barcelona você tem o Messi para fazer isso e por isso eu era mais vertical. E aqui estou jogando diferente. Estou feliz com isso de jogar tanto no meio como na ponta e me sinto muito bem dentro de campo. Acho que nosso time tem essa alternativa e existem jogadores do elenco que são grandes e craques e vão nos ajudar nessa temporada"
Derrota para o Liverpool na UCL: "Contra o Liverpool houve dificuldades durante todo o jogo. Não só entre mim e Cavani. Não fizemos um grande jogo"
Nível do campeonato francês: "O parâmetro que tenho é que para vocês pode parecer fácil para o Paris, mas a gente que faz os jogos se tornarem fácil. Se a gente não correr e demonstrar qualidade não vamos conseguir vencer. Isso nos motiva ainda mais a bater o recorde. Claro que queremos jogar e vencer, mas sem esforço não vamos conseguir. Todos temos que encarar da mesma forma, e não importa o nome. O que importa é o que a gente faz dentro de campo. Se quisermos ser campeões de tudo temos que fazer por onde desde já"
Elogios a Tuchel: "Ele trouxe algo novo sim ao PSG. Desde a primeira conversa eu percebi o quanto era vencedor, mentalidade boa, de melhorar. Um cara que se parece muito comigo de querer sempre ganhar e melhorar. Ele sabe o que faz e nos demonstra isso no dia a dia e nos jogos. Grande experiência em trabalhar com ele. A gente espera poder demonstrar o melhor trabalho para ele".