Nasser Al-Khelaïfi quebrou o seu silêncio em "Le Parisien" e a "Marca" com as suas entrevistas e falou de temas como a renovação de Mbappé, a oferta do Real Madrid pelo "7", a não chegada de Zidane ao banco ou a continuidade de um Neymar que esgota cada vez mais a paciência de fãs e diretores.
O brasileiro parece ter a cabeça algures para além do Parc des Princes e o seu desempenho no PSG não é o que era quando chegou de Barcelona. Além disso, pareceu indiferente e com pouco desejo de brilhar, algo que o seu colega de equipa Mbappé e até Leo Messi têm em abundância.
"Não podemos falar destas questões nos meios de comunicação social, alguns virão e outros irão, mas são negociações privadas", disse o presidente a respeito do agressor. Depois acrescentou: "Queremos jogadores que amam o clube, que adoram lutar, que ganham. Os jogadores que não fazem parte do projeto terão de partir. Alguns tiraram partido da situação, mas é o fim da mesma".
A sensação deixada pelo mandatário é que, dos três primeiros, o brasileiro já não é indispensável e eles poderiam considerar vendê-lo se uma oferta chegasse. Mas parece que este não será o caso, visto que a "L'Équipe" avançou esta quarta-feira que o contrato do '10' será automaticamente renovado até 2027 a 1 de Julho.
Isto deve-se a uma cláusula do seu contrato atual, aquele que assinou no ano passado até 2025. Quando Neymar assinou, foi imposto que haveria dois anos opcionais em que a sua ligação seria prolongada. Além disso, os meios de comunicação acima mencionados garantiram que ele é motivado pelo projeto parisiense, que quer contribuir-lhe e que não tenciona deixar Paris.
Uma situação que obrigará o presidente a ter de manter o brasileiro e procurar um projeto em busca da desejada Liga dos Campeões com as suas três estrelas no topo. Pela sua parte, Neymar permanecerá no Parc des Princes tentando destacar-se de modo a ir ao Mundial no Qatar com o Brasil em plenas condições.