Aos 16 anos, Endrick vive emoções difíceis de gestionar com tão pouca idade. O atacante do Palmeiras já está negociado com o Real Madrid em uma operação que ronda os 70 milhões de euros. E agora, no time profissional do verdão, vem sendo cobrado por gols.
O jogador teve um início complicado, tanto que acabou chorando ainda no banco de reservas em uma partida pelo Campeonato Paulista. Algo que acabou ganhando uma repercussão internacional.
Nesta terça-feira, Endrick foi a capa da revista GQ Brasil do mês de abril e, entre outras coisas, fala sobre a pressão que sofre dentro e fora de campo: "Às vezes me pergunto: por que colocaram tanta mídia em mim? Eu não pedi isso", disse.
"Tem situações que passam dos limites. ‘"Ah, ele é o novo Pelé". Cara, ninguém vai ser o Pelé, ele é o rei do futebol. Mas, agora, não tem o que fazer, não dá para pedir que as pessoas não falem da minha vida. Sempre disse que gostaria de ter todos os brasileiros perto de mim, mas entendo cada vez mais que isso não é possível e sempre existirão pessoas para me atacar", completou.
"Antes, ficava de olho para saber o que as pessoas falavam de mim. Hoje não mais. Gosto dos vídeos no TikTok, mas quando tem algo sobre mim passo rapidinho".
Por fim, falou sobre a sua relação com o técnico Abel Ferreira: "Preciso seguir trabalhando, que é o que o Abel Ferreira me pede. Sou adulto e igual aos outros jogadores do elenco. Ninguém deve ter dó de mim ou ficar passando a mão na minha cabeça. O Abel tem uma filha da minha idade, então sabe quando estou triste e chateado. Ele consegue identificar só de olhar para mim".