A lesão de Diego veio em um momento complicado para o Flamengo, o meia ficará de fora da equipe por pelo menos um mês, período em que o Rubro-Negro tem as fases finais do Campeonato Carioca e da fase de grupos da Copa Libertadores da América.
A ausência do jogador é sem dúvida uma grande perda para o time de Zé Ricardo, além de referência, Diego atravessava uma grande fase sendo o principal destaque do time na Libertadores, por exemplo.
Mas sem tempo para lamentar, o treinador já começa a pensar na equipe que enfrentará o Botafogo pela semifinal do Campeonato Estadual. Essa é a primeira oportunidade de testar o Flamengo sem Diego, que na próxima semana já encara o Atlético-PR, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.
Com Ederson e Conca sem prazo para retornar aos gramados, Zé Ricardo têm em mãos algumas opções na casa como os jovens Matheus Sávio, que substituiu Diego após a lesão na partida, e Lucas Paquetá, preferido pelos torcedores. Além deles, Mancuello que vem atuando na ponta desde o início da temporada, pode assumir a função ou o treinador também tem a oportunidade de mudar o esquema da equipe.
Se no início da temporada, o discurso da diretoria era de que os reforços seriam pontuais e que a prata da casa poderia fazer a diferença esse é o momento em que a comissão técnica pode colocar isso em prática. Optando tanto por Matheus Sávio quanto Lucas Paquetá no meio-campo e não alterando a forma da equipe jogar.
Se Mancuello retornar ao meio-campo, o Flamengo também pode continuar atuando da mesma forma já que pontas é o que não faltam no elenco. O único problema é que quando ficou responsável por armar o time sozinho o argentino mostrou dificuldades. Claramente a sua melhor posição é como um terceiro homem auxilando o armador.
Zé Ricardo pode ainda mudar o esquema da equipe principalmente agora que Rômulo está retornando e Márcio Araújo atravessa uma boa fase. Com isso, Zé jogaria com três volantes dando liberdade aos laterais: tanto Trauco quanto Pará sobem com frequência e qualidade.
Nesse esquema, a armação das jogadas ficaria mais por conta dos "alas" e Willian Arão também voltaria a ter liberdade para chegar com mais frequência ao ataque, o que fazia muito bem no início da temporada passada.
Tecnicamente a ausência de Diego é uma grande perda, mas um elenco com investimento alto como é o do Flamengo precisa corresponder nesse momento. Além da semifinal contra o Botafogo, Diego perderá uma eventual final e os jogos contra Atlético-PR, fora, Universidad Católica, dentro de casa e San Lorenzo, na Argentina.