Prisão preventiva para o hacker que filtrou o escândalo de Cristiano

Segundo os meios locais, a juíza Maria Antónia Andrade decidiu aplicar a medida mais grave perante o risco de fuga de Rui Pinto, que foi interrogado esta sexta-feira pela primeira vez no tribunal lisboeta. 

O hacker chegou na quinta-feira a Lisboa depois de ser detido em meados de janeiro em Budapeste devido a uma ordem de detenção europeia em que o acusava de "ter cometido delitos realizados com instrumentos informáticos". 

As autoridades portuguesas solicitaram a sua extradição e a Hungria acedeu ao pedido. 

A Justiça Portuguesa acusa Rui Pinto de seis delitos: dois de acesso ilegitimo, dois de violação do segredo, um de ofensa a pessoa coletiva e outro de tentativa de extorsão. 

A acusação surgiu depois de ser investigado por aceder ilegalmente aos sistemas informáticos do Sporting e do fundo de investimento Doyen Sports. 

O seu advogado confirmou que é uma das pessoas relacionadas com outras filtrações da Football Leaks, que incluem documentos que estão na origem de processos judiciais por fuga aos impostos. 

Um dos casos que mais eco teve foi a publicação dos detalhes de um acordo extra-judicial entre a modelo Kathryn Mayorga e Cristiano Ronaldo sobre um suposto caso de violação.