O cartão vermelho recebido por Neymar, no final do empate por 2-2 com o Olympique de Marseille, suspende automaticamente o principal criador de jogadas do Paris Saint-Germain da partida contra o Nice, nesta sexta-feira (27).
Principal nome da equipe adversária, Balotelli lamentou a ausência do jogador mais caro da história no embate a ser disputado no estádio Parque dos Príncipes.
O PSG pode até ganhar fácil, mas a ausência de Neymar vai fazer falta - ainda que fosse para facilitar ainda mais as coisas, eventualmente. Afinal de contas, estamos falando do maior criador de oportunidades de gols da Europa [41, que renderam 7 assistências considerando Ligue 1 e Champions League].
Expulsão contra o Marseille pesou para Ney
Sem Neymar, como o Paris Saint-Germain deverá entrar em campo? Qual será a tática escolhida pelo técnico Unai Emery e, principalmente, qual peça será usada para manter o ímpeto ofensivo e de criação de jogadas no ataque?
Draxler, espécie de 12º jogador
Em 13 jogos possíveis, válidos pela Champions League e Ligue 1 francesa, Neymar foi titular em 11. Foi desfalque na estreia contra o Amiens, quando ainda não podia entrar em campo, e depois foi poupado diante do Montpellier. É exatamente essa partida, válida pela sétima rodada do certame nacional e que terminou empatado em 0-0, que serve de modelo.
4-3-3 com Draxler
Unai Emery manteve o 4-3-3 inicial, mas jogou Kylian Mbappé da esquerda para a direita; Cavani seguiu centralizado no ataque fluido e de muitas trocas de posições, principalmente entre os camisa 9 e 29; o escolhido para compor o ataque foi o alemão Julian Draxler. No decorrer do jogo, Lucas Moura entrou no lugar do meio-campista.
Reencontrando o seu melhor futebol?
Outra opção é optar pela escalação por Ángel Di María. O argentino não vinha em boa fase, mas recentemente dá mostras de recuperação. O talento todos já sabem que está lá, e Di María também já foi escalado algumas vezes em posições mais semelhantes à de Draxler. A sua vantagem em relação ao jovem alemão, está nos números.
4-3-3 com Di María
Ambos disputaram o mesmo número de jogos [5], sendo que Di María foi menos usado como substituto [4 vezes] do que Julian Draxler [6]. Mesmo assim, o camisa 11 conseguiu criar mais oportunidades de gols para os companheiros [10 a 7] ainda que os dois postulantes à vaga tenham contribuído com uma assistência cada. Eles ainda podem atuar juntos no 4-2-3-1. Quando optou por tal sistema tático, Unai não usou o italiano Marco Verratti.
4-2-3-1 com Di María e Draxler
Unai Emery poderá manter o seu 4-3-3 ou voltar ao 4-2-3-1 que vem usando nesta temporada, mas o que fica evidente a cada dia é o poder deste grupo parisiense: além de contar com um dos melhores jogadores argentinos dos últimos anos, e um símbolo do futuro habilidoso da Alemanha, o PSG ainda pode contar com uma terceira opção: Lucas Moura pode ter em mãos uma chance de ouro para reconquistar um pouquinho de seu espaço.