O Liverpool de Jürgen Klopp foi construído como uma equipe com um potencial ofensivo quase esmagador. Somente sua recente crise, desencadeada após a derrota no Metropolitano, faz crer na mortalidade de uma equipe que recebeu todos os louros antes do empate contra o Atlético.
Os pupilos de Cholo Simeone terão de enfrentar o 1-0 da partida de ida no majestoso Anfield, contra um Liverpool que certamente será imponente. Em casa, os 'colchoneros' souberam se proteger. No bairro de Merseyside, terá que ser vista a melhor versão de ambas as equipes.
Jogadores como Salah, Firmino e Mané tornaram o ataque 'red' assustador, mas o jogo ofensivo não é construído apenas com os homens da frente. Uma de suas chaves está na lateral, Trent Alexander-Arnold e Andrew Robertson.
Nesta quarta-feira, 'El País' faz uma análise tática interessante da equipe de Jürgen Klopp, destacando o papel das alas da equipe 'red'. Em ambos, é a chave para desobstruir as partidas quando os corredores internos são derrubados.
Neste texto, o meio recupera informações do 'The Athletic', que garante que o treinador alemão moldou os inglês e os escocês na imagem e semelhança de dois conhecidos no futebol espanhol e mundial, como Dani Alves e Jordi Alba.
Sua origem está na fase de Klopp no Borussia Dortmund, quando ele acabara de ficar sem Nuri Sahin, Mario Götze e Kagawa. Aparentemente, enquanto procurava soluções para criar chances de gol sem meio-campistas criativos, ele percebeu o Barça de Tito Vilanova e mais tarde o de Luis Enrique.
Esse papel desempenhado pelo ala brasileiro e espanhol, que se ofereceu como alas quando o jogo interno estava encerrado, seria usado mais tarde pelo alemão. Não apenas em Dortmund, onde foi vice-campeão na Europa, mas em Liverpool que se tornou campeão e onde o tempo deu a ele dois dos melhores alas da Europa e do mundo.