Meio-campista do Barcelona e da seleção croata, Ivan Rakitic garante que Luka Modric é o melhor jogador do mundo, superando Cristiano Ronaldo e Mohamed Salah, indicados ao prêmio de Melhor Jogador do Mundo Fifa, ao lado do atleta do Real.
Companheiros de equipe na Croácia, Rakitic e Modric conquistaram o vice-campeonato na Copa do Mundo 2018, e alcançaram a melhor campanha do país na história do torneio. Porém, a derrota para a França na finalíssima do Mundial, por 4 a 2, não impediu o Modrid em receber o troféu de melhor jogador da competição.
O croata ainda ganhou mais outro prêmio após a Copa: foi eleito o melhor atleta do mundo pela UEFA. No entanto, a premiação, de certa forma inesperada, gerou controvérsias por parte do agente de Cristiano Ronaldo, Jorge Mendes. Empresário de CR7 classificou o feito de “ridículo” e destacou superioridade de Ronaldo: “Cristiano levou o Real nas costas durante os três campeonatos da Champions”.
Porém, em entrevista à Lista de Novi, Rakitic descordou de Mendes além de ironizar a declaração do agente.
"Luka é agora a grande arma de La Liga, ele é o melhor jogador do mundo, e nós croatas estamos muito orgulhosos dele. Desejo o prêmio para ele porque merece isso. E aqueles que estão com ciúmes de Luka, podem morrer de ciúme! Estou orgulhoso dele e tão feliz como se eu estivesse ganhando os prêmios! “, ressalta.
Um dos destaques do Barcelona, Rakitic aproveitou para comentar sobre a relação que mantém com o amigo de longa data, além de comemorar a permanência de Modric no elenco da Croácia.
"Nós jogamos juntos na seleção por 11 anos e eu o amo como meu irmão. Estou feliz que ele tenha decidido permanecer na seleção, eu não sei qual seria minha decisão se ele se aposentasse”, conta.
Por fim, o craque também admitiu ter pensado em se aposentar da seleção mesmo depois da histórica campanha na Rússia 2018, mas preferiu “escutar o coração”.
"Eu considerei me aposentar da Croácia, eu pensei muito, falei com o meu treinador, ainda mais com a minha esposa, apenas para perceber que meu desejo de jogar pela Croácia era mais forte do que qualquer outra coisa, era difícil dizer adeus. Meu coração decidiu”, explica.