O Atlético-MG vê a cada rodada a zona de rebaixamento se aproximar. E com isso, a cada mal resultado a paciência da torcida vêm se esgotando mais e mais. Nesta quarta-feira, o Galo perdeu por 2 a 0 para a Chapecoense, vice-lanterna do Brasileirão e não faltaram críticas vindas das arquibancadas do Horto.
Na saída do estádio, Réver rebateu as vaias e xingamentos dos torcedores, que chegaram a cantar "vamos, vamos, Chape": "Independente de qualquer coisa, de salários atrasados, a gente não pode nem questionar. Para muitos, a gente é remunerado muito bem, mas queria ver se fosse qualquer outro que estivesse no seu serviço e tivesse algum atraso".
Os principais alvos da torcida foram o treinador, Vágner Mancini, Ricardo Oliveira e Fábio Santos, que não têm feito uma boa temporada, e o presidente do clube Sérgio Sette Câmara. O experiente zagueiro saiu em defesa de seus companheiros: "Nós temos o nosso nome a zelar, temos uma história no clube e nós não podemos deixar que essas coisas apaguem as coisas boas que fizemos no clube. E para isso nós precisamos de todos, não só os jogadores mas também os torcedores".
Réver reiterou que o time precisa do apoio do torcedor para dar a volta por cima e se livrar de qualquer risco de cair para a Série B de 2020: "Eu sei que o torcedor está muito impaciente com os jogos que nós estamos fazendo, mas neste momento nós precisamos ainda mais do nosso torcedor que sempre nos apoiou e eu acredito que eles vão nos apoiar".
Com 35 pontos, o Atlético está a seis da zona de rebaixamento. Essa diferença pode cair para cinco pontos caso o Cruzeiro não seja derrotado pelo Botafogo nesta quinta-feira, 1 de novembro, no Estádio Nilton Santos.