Após um atraso de 15 minutos para a retirada dos papéis jogados ao campo durante a festa da torcida, o clássico decisivo começou muito intenso na Bomboneira.
Com a novidade de Carlitos Tévez entre os titulares e usando a braçadeira de capitão, o Boca Juniors entrou com uma postura mais ofensiva. Com esse espírito, foram os anfitriões que ocuparam mais o campo de ataque e chegaram mais vezes à área do adversário.
O time do técnico Gustavo Alfaro demonstrou mais vontade, mas ficou evidente a falta de criatividade e eficiência. As tentativas se baseavam em bolas cruzadas sem sucesso.
O River Plate equilibrou a posse de bola ao longo da etapa inicial, mas levou perigo em poucos momentos, com chances que saíram dos pés de De La Cruz, Fernández e Borré.
O lance mais perigoso do primeiro tempo veio dos anfitriões em uma das diversas bolas alçadas na área. Após cobrança de falta vinda da direita com Alexis, a bola sobrou na área para Sálvio, que empurrou para dentro, mas a arbitragem viu toque de mão de Más e anulou o gol.
No segundo tempo, o Boca Juniors manteve o ímpeto e a pressão, mas o placar só foi aberto aos 79 minutos, graças a uma substituição que recém havia sido feita.
Poucos minutos depois de entrar no lugar de Ábila, Hurtado justificou a escolha do treinador. Após cobrança de Mac Allister, a bola ficou viva dentro da área até que o atacante empurrou para dentro do gol de Armani.
October 23, 2019
A pressão persistiu nos últimos minutos, mas não voltou a superar o bloqueio defensivo da equipe de Marcelo Galhardo.
Após 90 minutos de pressão, o River Plate manteve a vantagem, garantiu a vaga e espera o adversário, que será definido na partida desta quarta-feira entre Flamengo e Grêmio, que se enfrentarão no Maracanã às 21h30 (horário de Brasília).
A final está marcada para 23 de novembro, em partida única no Estádio Nacional de Santiago do Chile.