O zagueiro Lucas Veríssimo já esteve perto de sair do Santos algumas vezes, a última delas justamente durante a última janela de transferências europeia. Uma provável saída, porém, já não é vista com tão bons olhos pelo Peixe, porém, e alguns motivos pautam essa ideia.
Uma coisa é clara: o defensor continua sendo a possibilidade mais real de o Santos ter fluxo de caixa para lidar com as perdas da pandemia e a recente saída de jogadores como Éverson e Eduardo Sasha.
Aos 25 anos, em excelente forma física e com contrato renovado até dezembro de 2024, é um dos poucos nomes com os quais o clube pode negociar por valores maiores e não está forçado a vender na primeira proposta.
O Benfica foi o último a se interessar, mas a troca de treinadores no Santos e o pedido de Cuca para contar com o jogador pesaram para travar o negócio. Sem grandes referências na defesa, Veríssimo é o único remanescente dentre os defensores que estava no elenco quando o treinador esteve na Vila, dois anos atrás.
Internamente ainda se fala em busca por pelo menos um dos três títulos em disputa (Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores), mas também é ressaltado que, em uma temporada tão atípica, o Santos não pode se dar ao luxo de jogar várias rodadas do Brasileiro sem um zagueiro que esteja na sua melhor forma.
Com a janela para transferências internacionais fechada até outubro e um mercado interno que não impressiona, perder Veríssimo seria correr o risco de dilacerar um já machucado sistema defensivo - e consequentemente, comprometer a campanha no principal torneio nacional.
A princípio, o jogador só sai se chegar uma proposta entre 12 e 15 milhões de euros, valor que, com a explosão da moeda europeia recente, bateria na casa dos R$ 65 e R$ 82 milhões. Falta aparecer candidatos a pagar isso.