O São Paulo entrou com o que tinha de melhor contra o Racing, na Argentina, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores da América. E se o desempenho vistoso sob o comando do técnico Hernán Crespo vem sendo motivos de elogios até aqui, não foi algo que apareceu no Cilindro de Avellaneda. De ponto positivo, o fato de ter conseguido resistir à superioridade dos argentinos ao ter somado um ponto no empate sem gols que mantém a equipe do Morumbi na liderança do Grupo E.
Os argentinos não apenas tiveram posse de bola levemente maior, como levaram mais perigos no geral (foram 4 finalizações a gol contra apenas uma do São Paulo). Se não conseguiram transformar esta superioridade em gols, é possível apontar dois responsáveis: o zagueiro Miranda, melhor em campo, e o goleiro Tiago Volpi, que fez uma defesaça nos últimos minutos para garantir o pontinho ao time de Crespo.
No roteiro do drama, a expulsão tanto infantil quanto exagerada de William, que entrou no segundo tempo e ficou menos de 10 minutos em campo até receber o cartão vermelho. Antes disso, Dani Alves e Luciano foram substituídos, ambos com dores, e num primeiro momento levantam o sinal de alerta. Em meio a tantas desventuras, o resultado foi visto como positivo pelo grande destaque são-paulino em campo.
“O objetivo dos defensores é entrar em campo e não sofrer gols. E conquistamos este objetivo”, disse Miranda em declarações para o site oficial do São Paulo.
⛔ ¡Dejó todo! Miranda, figura de @SaoPauloFC, y un quite salvador.@GatoradeARG pic.twitter.com/ijusDBsJru
— CONMEBOL Libertadores (@Libertadores) May 5, 2021