No no Khalifa International Stadium, a seleção espanhola foi derrotada pelo Japão por 2 a 1 na última rodada do Grupo E . Com este resultado, "La Roja" conseguiu se classificar como segunda de grupo, enquanto os "samurais azuis" foram os primeiros.
Com o dominio espanhol da posse de bola, os niponicos apostaram suas fichas nas jogadas rápidas de contra-ataque. No entanto, os japoneses não esperavam que os espanhóis marcassem tão cedo.
Na primeira etapa, em bela jogada, Nico foi a linha de fundo e recuou para Azpilicueta, que cruzou no miolo da área. No ar, Morata(11') cabeceou para o chão, no meio do gol.
O primeiro periodo se resumiu ao jogo da Espanha, 78% de posse de bola, 5 chutes e 3 deles no gol, além de 562 passes completados, show de efetividade da "LaRoja"
Após o intervalo, "La Roja" saiu a campo apagada e o Japão pressionou a saída de bola espanhola, Balde perdeu o controle do esférico e Doan(48') mandou uma pancada de fora da área, Unai Simón não segurou a bomba, ficou na saudade.
Três minutos depois,Doan fez um centro-chute que passeou na frente do gol de Uniai Simon, e no segungo cruzamento do lado oposto, Ao Tanaka fez o gol. Cabe mencionar, que o tento foi revisado pelo VAR, já que havia suspeita de que o esférico tivesse saído pela linha de fundo.
Com a espetacular virada, algo mais inusitado ocorreu. Uma das principais vias de ataque da seleção visitante, Nico Williams, foi substituido por Ferran Torres. A partir de tal mudança os ibéricos perderam a agressividade da banda direita, lado que gerou o tento espanhol.
Ao terminar os confrontos, o Grupo E ficou da seguinte maneira: Japão (6 pontos) primeiro, Espanha (4 pontos) segunda, Alemanha (4 pontos) terceira -pelo averege de gols- e a lanterninha Costa Rica (3 pontos). Quando todos apostavam pelo protagonismo ibérico, o "sushi" estava fresco, mas a "paella" quase queima.
December 1, 2022
Do inferno, a poucos metros do céu
Por ironia do destino, o atacante que foi bastante criticado no cenário nacional, Alvaro Morata, marcou seu terceiro gol da competição contra o Japão. É o terceiro jogo consecutivo onde o "7" deixa o dele. Além disso, se une aos máximos goleadores da competição.