O guardião português foi dado como certo no Napoli, mas o negócio terá caído e o Wolverhampton chegou-se à frente.
O negócio estava praticamente fechado com a equipa recém promovida ao principal escalão do futebol inglês, mas umas exigências de última hora terão feito cair o negócio.
Terá sido este o motivo do pedido de rescisão apresentado por Rui Patrício. No documento, o guarda-redes invoca os motivos da rescisão e diz ter sido alvo de "violência psicológica e física".
"Com todo o respeito pelos meus colegas que entendam ter condições para continuar (...), entendo que não as tenho e que não me pode ser exigido que mantenha o vínculo contratual, depois de tudo quanto acima ficou descrito. Fui alvo de violência psicológica e de violência física. Isto não pode deixar de constituir junta causa, para que eu, preservando a minha dignidade pessoal e profissional me liberte do contrato. (...). Em conformidade (...) e com invocação de justa causa resolvo o contrato de trabalho desportivo que celebrei", podia ler-se na carta apresentada por Rui Patrício.
O presidente, Bruno de Carvalho, falou numa conferência de imprensa esta sexta-feira e confirmou a notícia. O líder dos 'leões' criticou ainda a Gestifute, empresa do agente Jorge Mendes que estava a cargo do negócio.
"O que nos traz aqui é a chegada a Alvalade do pedido de rescisão do Rui Patrício e tudo o que traz de alarmismo para o Sporting. Quero dizer que o Sporting esteve a negociar, com um dos administradores, não está cá hoje, está fora de Portugal, com Jorge Mendes. Era supostamente uma proposta do Napoli. Fomos questionar, disse que havia algum interesse, mas com mudança do treinador esfriou esse interesse. A seguir apareceu o Wolverhampton. Um negócio com contornos diferentes", começou por dizer.
"O braço direito de Jorge Mendes ligou-nos ontem a perguntar se aquela era a posição do Sporting. Jorge Mendes queria mais de sete dos 18 milhões. Jorge Mendes quis aproveitar uma situação que é um crime", explicou.