O técnico do Boca Juniors, Guillermo Barros Schelotto, lamentou o fato de a grande final da Copa Libertadores da América tenha que ser disputada na Espanha, mas disse agora só estar pensando no jogo, que acontecerá neste domingo (9), às 17h30 (de Brasília), no Santiago Bernabéu.
Segundo o treinador, apesar de tudo o que aconteceu e das inúmeras polêmicas que se sucederam desde a não realização da final no Monumental de Nuñez, a lição não foi aprendida com os erros cometidos.
"Teríamos gostado de jogar na Argentina, mas obviamente não foi possível. Eu entendo a situação e é lamentável que isso aconteça. Foi um ato violento e não dependeu dos jogadores ou treinadores. Não aprendemos mais, repetimos os mesmos erros e a figura do futebol argentino e sul-americano está prejudicada. Infelizmente, voltamos a perder", declarou em entrevista coletiva.
Com relação ao time que começará jogando a grande decisão, Schelotto resolveu fazer mistério se iniciará jogando com dois ou três atacantes.
"Tivemos um jeito de jogar nos últimos três anos, muito claro. Na final, na Bombonera, por causa da lesão de Pavón, decidimos jogar de outro jeito que funcionou para nós porque estávamos vencendo. Tenho bastante claro quais são os nomes. De uma dessas duas maneiras eu vou jogar, mas vou definir só no domingo", afirmou.
Com Pavón em "perfeitas condições", o provável Boca para a decisão terá: Esteban Andrada; Julio Buffarini, Carlos Izquierdoz, Lisandro Magallán e Lucas Olaza; Wilmar Barrios, e Villa (Almendra ou Benedetto), Nahitan Nández, Pablo Pérez; Cristian Pavón e Ramón Ábila.