Durante entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (25), véspera do amistoso contra a República Tcheca, Tite reconheceu que a Seleção Brasileira jogou mal no empate por 1 a 1 com o Panamá, sábado (23). E também explicou por que, em meio às mudanças para o último amistoso antes da Copa América, manteve Philippe Coutinho entre os titulares.
O meia-atacante não vive bom momento no Barcelona, onde desde o final da temporada passada recebe críticas pelo desempenho aquém do esperado. No empate com a seleção panamenha, Coutinho também foi um dos mais criticados em campo. Para Tite, entretanto, é importante dar mais chances para o jogador demonstrar em campo o talento que todos sabem que ele tem.
“Corro todos os riscos, inclusive esse (escalar o Coutinho). Tomada de decisão é em cima de um trabalho desenvolvido, daquilo que se pensa. Mas eles são inevitáveis. E esses riscos, essa pressão são inevitáveis do cargo. O que tem que ter é coerência. E coerência nesse caso é dar trabalho a ele, repetir a formação e ter tempo. Futebol é fundamentalmente na prática, no exercício, repetição”, afirmou.
“Eu corro todos os riscos. A tomada de decisão é em cima de um trabalho desenvolvido, de saber desse processo de renovação para depois irmos à Copa América. São inevitáveis. Temos que ter coerência e, em relação ao Coutinho, é dar o trabalho, montar de novo a equipe, repetir o padrão com o Paquetá e o Casemiro. Futebol é teoria em partes, mas é fundamentalmente na prática”.
“Todas as críticas de caráter técnico, tático, físico e emocional eu não tenho que contrapor. São ideias de futebol, pontos de vista, óticas, é normal e natural. Temos que conviver. Os atletas não jogam pelo técnico, jogam pela seleção brasileira”.