O divórcio que acontece no passado mês de julho, quando Cristiano Ronaldo decidiu mudar de ares e procurar desafios em Itália, acabou em lamentos. Foi uma separação traumática tanto para o clube como para o próprio jogador.
Quando Cristiano quis colocar um ponto final na sua aventura branca, o Real Madrid, agradeceu por tudo o que a lenda portuguesa deu à equipa e deixou-o ir. Uma mudança de ciclo para ambas as partes que acabou por não tomar o rumo desejado.
Perspetivas iníciais
Nas primeiras jornadas sem ele, o Real não parecia estar nada mal e começou a jogar mais como equipa ao não contar com a presença de uma estrela do seu calibre mas com o passar das semanas a falta de golos foi um golpe de realidade. Sem Cristiano, a equipa perdeu a facilidade de perfurar a baliza.
E ao português aconteceu o mesmo. Adaptou-se ao futebol italiano em poucas semanas e começou a desfilar com passo autoritário, deixando pelo caminho momentos como o hat-trick ao Atlético de Madrid. No entanto, no momento da verdade, encontrou-se com uma equipa que não seguia o seu ritmo, o seu ritmo de campeão, na fase das meias-finais.
Mesma sorte nas mãos do mesmo pesadelo
Agora, a situação de ambos é parecida. Ao Real Madrid, fora da luta pela Liga, apenas lhe restava a Champions League quando foi eliminado pelo Ajax. Era o bálsamo para curar uma temporada amarga mas uma revelação repleta de jovens prometas arrancou-lhes as esperanças de continuar.
A mesma sorte teve a Juventus. A equipa italiana tem a Serie A assegurada, mas isso não serve a adeptos que estão habituados a reinar em Itália, mas que sonha voltar a tocar no céu europeu. Para consegui-lo, terão que esperar, no mínimo, para o próximo ano... quando Madrid e Cristiano já se tinham habituado a viver um sem o outro.