O Uruguai foi eliminado nas quartas de final da Copa da Rússia pela boa seleção francesa. Nesta sexta-feira, o time de Óscar Tabárez não conseguiu manter o padrão de jogo das últimas partidas e ainda viu o adversário conseguir furar o seu forte bloqueio defensivo.
Sem Cavani machucado, a Celeste apostou na experiência e qualidade de Luis Suárez. No entanto, o atacante do Barcelona ficou isolado durante todo o jogo sem conseguir uma bola limpa para arrematar a gol.
Stuani foi o designado para substituir o centroavante do PSG e como esperado não conseguiu ajudar ofensivamente e muito menos contribuir defensivamente. No gol marcado por Varane, no fim da primeira etapa, Stuani fecha o primeiro poste, mas marca a bola e não vê a chegada do zagueiro que se antecipa ao uruguaio e desvia a bola de cabeça para o fundo da rede, castigando a equipe de Tabárez reconhecida pelo forte jogo aéreo.
A ausência de Cavani foi sentida principalmente na segunda etapa. Precisando correr atrás do resultado, o Uruguai veio para o ataque e encontrou muitas dificuldades para propor o jogo. Com cinco volantes em campo e pouca experiência no meio, o time não conseguiu responder, mesmo com Suárez lutando em campo.
A ausência do seu principal jogador desta Copa não foi sentida apenas técnicamente por conta da sua qualidade individual, mas também psicologicamente. A falta de mais uma jogador experiente para acalmar os ocmpanheiros e colocar a Celeste no jogo ficou clara nos erros de passes fáceis e no nervosismo na hora da marcação, algo que pode ser claramente visto no desentendimento dos jogadores com Mbappé, em um lance normal de jogo.
A situação ficou ainda pior quando um dos mais experientes da seleção falhou e "entregou" o segundo gol de bandeija para a França. Muslera aceitou um chute despretencioso de Griezmann e acabou espalmando para dentro. Um choque e tanto para os já abalados uruguaios.
Tabárez tentou, mudou a equipe e colcocou mais experiência em campo. No entanto, a equipe continuou com problemas no meio campo, abusando das bolas aéreas, partindo para o tudo ou nada cedo, sem conseguir levar perigo ao gol de Lloris.
Diante de uma seleção mais forte se despede da Rússia com a sensação de ter chegado ao seu limite na competição, lutando do começo ao fim, mas lamentando a ausência do seu principal jogador no seu último jogo.