Nahuel Guzmán atuou como um super-herói para dar o título ao Tigres. Com três gols detidos na rodada de pênaltis, o goleiro local se mostrou insuperável para dar o quinto título da sua história aos seus.
Em um jogo carregado de fortes emoções e tensão, com cartões vermelhos e briga incluída, o futebol e as ocasiões de gol estiveram ausentes na maior parte no encontro. Houve um grande equilíbrio na partida e isso provocou que fossem pouquíssimas as ocasiões de gol nos primeiros 45 minutos e na partida em geral.
Mereceu mais o Tigres, mas Muñoz salvou com uma grande detenção de um forte lançamento de Aquino. O jogador do Tigres marcou aos poucos minutos da segunda parte por sofrer uma lesão muscular.
Por sua parte, Oribe Peralta protagonizou outra das jogadas da partida. A pouco mais de um metro da linha de gol, o jogador de América não acertou entre os três postes um chute que parecia fácil. Nem o próprio jogador podia acreditar a ocasião que tinha falhado.
Tigres deu um passo à frente e bateu dois vezes na trave, uma Dueñas e outra Gignac.
Contudo foi América quem se adiantou no placar já na prorrogação.
Pablo Aguilar escorou de cabeça para Edson Álvarez, que se posicionou bem e, também em uma cabeçada, matou o goleiro Nahuel Guzmán: 1 a 0 para o América-MEX.
Sambueza, do América, marchou expulsado antes de uma briga no campo que mudou o cenário. Por conta disso, Paolo Goltz e Ventura Alvarado, do América, e José Rivas, do Tigres, acabaram expulsos. Goltz, aliás, deixou o campo em prantos. Depois das três expulsões, o árbitro deixou os times com nove jogadores para os últimos minutos da final.
Justo antes do 120', Dueñas aproveitou para marcar o tento do empate e forçar a rodada de pênaltis. As 'águias' não acreditaram, o estádio ressoou, tinham que ir aos pênaltis quando achavam que a partida estava em suas mãos.
Na rodada de pênaltis apareceu o herói Guzmán para defender três e dar o título Tigres e sagrar-se campeão.