O MSK Zilina, um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos e tradicionais da Eslováquia, será liderado por um liquidatário a partir de quarta-feira, depois de ter demitido 17 de seus jogadores que se recusaram a aceitar um corte salarial em meio ao hiato de jogo por conta da pandemia COVID-19.
Como destacado pela administração do clube em seu site na terça-feira, a recusa dos profissionais em aceitar menos dinheiro, em meio à pandemia que interrompeu o campeonato e fechou os estádios, é uma "falta de lealdade" à instituição.
A situação é tal que a Zilina entra em um processo de liquidação a partir desta quarta-feira, apesar de tentar cumprir suas obrigações com entidades profissionais.
Nesse sentido, o clube também anunciou que, no caso de o campeonato recomeçar, ele poderá convocar jogadores de nível inferior para ir ao campo de jogo.
A administração de Zilina acredita que não será o primeiro ou o último clube do campeonato eslovaco que pode desaparecer como resultado da crise do coronavírus.