Desde que Jorge Jesus assumiu o Flamengo, o time Rubro-Negro se tornou uma potência no Maracanã em jogos de Libertadores. Da dramática classificação diante do Emelec, nas oitavas de final do torneio do ano passado, aos 3 a 0 sobre o Barcelona desta quarta-feira(11), foram 224 dias e 4 jogos, com 12 gols marcados e nenhum sofrido.
Números que mostram a força de uma equipe que jogando em casa, ao lado da torcida, é quase imbatível. Mas apesar disso, Rafinha, rechaçou esse rótulo quando questionado sobre o momento vivido pelo Flamengo.
"Não existe time imbatível, todo mundo sabe a responsabilidade que tem. Nosso time é um time que tem que jogar, correr muito, colocar a bunda no chão para ganhar os jogos. A equipe é boa, forte, mas nós temos que ter sempre o pezinho no chão. Não existe time imbatível aqui não, essa palavra no nosso vestiário não entra, pelo menos enquanto eu estiver aqui essa palavra não vai entrar", disse o lateral.
O jogador, que retornou de lesão, garantiu ter se sentindo bem, o que tranquiliza os torcedores, uma vez que João Lucas, seu reserva imediato, está lesionado.
"Me senti muito bem no jogo, participei quando fui acionado. O time deles, com três atacantes na frente, não dava para apoiar muito, deixaram um jogador do meu lado, mas tem situações que a gente tem que dar uma segurada. Fiquei feliz de poder voltar a jogar".
Aos 34 anos, e vivendo grade fase, Rafinha também ressaltou que não preocupa o alto número de jogos que pode fazer durante esta temporada.
"Ano passado eu joguei cinco meses, 36 partidas, eu acabei a temporada bem, voando. Eu estou bem, melhor momento fisicamente. Claro, não tem como jogar todos os jogos, isso é normal, mas estou preparado. Não cabe a mim falar essas coisas, tem pessoas com mais autoridade para decidir quem joga ou quem não joga, minha função é somente jogar".
O Flamengo volta a campo neste sábado(14), às 18h, no Maracanã. O time de Jorge Jesus encara a Portuguesa, pela terceira rodada da Taça Rio.