Apontado como vilão na eliminação do Palmeiras nas oitavas de final da Copa Libertadores de 2017, o lateral-esquerdo Egídio voltou a jogar após um mês sendo preservado pela comissão técnica. O jogador cometeu pênalti em Alex Silva no primeiro tempo (defendido por Fernando Prass), mas teve boa atuação de maneira geral no empate em 1-1 com o Atlético-MG, no último sábado (9), no Independência, pela 23º rodada do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista após o duelo, Egídio disse que superou o momento difícil com o apoio da família e do elenco, além é claro de muito trabalho. O lateral, que errou a última cobrança na decisão por pênaltis contra o Barcelona de Guayaquil, ainda revelou ter se afastado das redes sociais desde então.
“Foi um período muito delicado, mas segui de cabeça em pé. Não baixei a guarda, continuei trabalhando firme e acreditando no meu potencial. Não cheguei aqui em vão. Meus familiares estão comigo nos momentos bons e nos momentos ruins. Continuei trabalhando firme e me cuidando para voltar e dar a volta por cima. O Cuca entendeu isso, ele viu nos treinamentos, senão não teria me colocado”, afirmou.
“Eu já não era muito fã de rede social, depois disso daí eu abandonei, larguei e não acompanhei. Meu foco foi só trabalhar para voltar por cima e melhor. Queria ter voltado com uma vitória, mas esse empate ficou de bom tamanho pelas circunstâncias”, acrescentou.
Contra o 'Galo', Egídio tocou na bola 59 vezes, acertou 78% dos 32 passes que deu, fez seis cortes e três desarmes.
Egídio voltou a aturar graças aos bons treinos e agora a tendência é que ele volte a ter sequência entre os titulares. Reserva imediato, Michel Bastos sequer foi para Belo Horizonte por conta de um problema no adutor da coxa esquerda.
Com contrato apenas até dezembro e futuro incerto ainda, Egídio tem 93 partidas e dois gols com a camisa do Palmeiras.