O time pode ser alternativo. O treinador pode ser o auxiliar. A distância até Belo Horizonte pode ser de 6,7 mil km. Nada disso importa, pois a Massa do Atlético-MG sempre vai estar ao lado do clube, onde quer que seja.
Tanto que o ‘uai’ e o ‘trem bom’, além do famoso hino, foram logo ouvidos na entrada do Complexo ESPN, antes do confronto contra o Bayer Leverkusen, válido pela Florida Cup, na noite de quarta-feira (11), em Orlando.
Torcidas organizadas, como a Galo York, e alvinegros que residem nos EUA não perderam a chance de matar a saudade do clube. A família de Ivanei Oliveira é um exemplo. Ele, a mulher Jéssica, de El Salvador, e o filho Martin vivem em Nova York e não viam a hora de acompanhar a equipe mineira.
“É o primeiro jogo do Galo do Martin e da Jéssica. Eu também não acompanhava o Galo de perto há 12 anos. Em Minas, eu sempre pegava o carro e ia ao Mineirão, mas depois que mudei para os EUA, até hoje não voltei ao Brasil”, conta Ivanei, que se juntou à turma do churrasco no estacionamento do complexo.
Sobre os titulares - comandados agora por Roger Machado - terem ficado em BH, Ivanei não importa. “Estamos de técnico novo, jogadores que precisam se adaptar, então, acredito que foi melhor eles ficarem lá, para se concentrarem. Queremos sempre que a equipe mostre raça e atue bem”, avisa.
Ao seu lado, Daniel Coimbra, que reside em Tampa, também parecia empolgado. “Onde tem jogo do Galo, a gente comparece. O Robinho e o Pratto poderiam ter vindo, mas estamos como Patric, Uilson e Carlos aí. Eles vão dar conta do recado”, aposta.