Antoine Griezmann foi o protagonista maior de um dos momentos mais surpreendentes de uma janela de transferências surpreendente. O meia-atacante francês esteve envolvido em uma operação tripla, que também envolvia outros dois jogadores, e que precisava ter seus detalhes contratuais definidos antes do horário limite. Qualquer detalhe errado inviabilizaria tudo. No final, deu tudo certo e ele deixou o Barcelona para retornar ao Atlético de Madrid em empréstimo com opção de compra para os colchoneros.
O retorno de Griezmann, motivado pela necessidade do Barcelona, em grande crise, de se livrar de alguns dos maiores salários de seu elenco, aliado à vontade do técnico do Atleti, Diego Simeone, só pôde ser realizado porque o clube de Madri acertou o empréstimo do meio-campista Saúl Ñíguez para o Chelsea e porque o Barça conseguiu trazer o atacante Luuk De Jong emprestado do Sevilla.
Toda a tensão, até o último momento, e a dúvida sobre se o negócio seria ou não concluído, tirou o sono de Griezmann. O francês não conseguiu mostrar em duas temporadas no Barcelona o futebol que havia demonstrado pelo Atlético de Madrid nas cinco campanhas anteriores. E ainda que esta vida difícil no Camp Nou fosse até esperada, é verdade que o francês também teve alguns bons momentos. Mas nada perto do que viveu com a camisa colchonera. Exatamente por isso o Atleti era o único clube pelo qual Antoine aceitaria deixar o Barça... e exatamente por todas estas situações ele não conseguiu evitar a ansiedade quando o retorno esteve mais próximo de ser oficializado.
“Eu estou muito contente, muito feliz. Com um sorriso de orelha a orelha. Estou há dez dias sem conseguir dormir porque esperava este momento e estou desfrutando e aproveitando com minha família”, disse o novo camisa 8 em suas primeiras palavras oficiais como jogador do Atleti neste seu retorno.