Sérgio Sette Câmara foi eleito, na tarde desta segunda-feira (11), presidente do Atlético-MG. Ele substituirá Daniel Nepomuceno no cargo desde já. Mas o que representa a troca no comando do clube?
O primeiro ponto é a volta de Alexandre Kalil ao cenário do clube. Mandatário do clube de 2008 a 2014, o atual prefeito de Belo Horizonte terá voz ativa na administração de Sérgio Sette Câmara. A sua proximidade com o advogado e com o seu vice, Lásaro Cândido Cunha, permitirá que o político se torne membro atuante da diretoria.
Daniel Nepomuceno, o antecessor de Sérgio Sette Câmara, não participará do trabalho no cotidiano da nova diretoria. A intenção é se dedicar exclusivamente à carreira política. Ele é um dos secretários da gestão de Kalil na Prefeitura de Belo Horizonte desde janeiro de 2017.
A volta de Kalil à rotina do Atlético representa o estilo arrojado à frente da cúpula. Ele foi preponderante para as contratações de peso feitas a partir de 2010. Diego Souza, Ronaldinho, Jô, Diego Tardelli, Victor, Diego Souza e outros foram os nomes escolhidos por ele.
Alexandre Gallo será o diretor de futebol na atual gestão. Ele chega para a vaga ocupada por Domenico Bhering. O ex-jogador terá a incumbência de buscar reforços para 2018. Ele até já iniciou contatos. O cartola conversa com Arouca, Pablo e Rithely para a temporada que se aproxima. O primeiro inclusive já fez exames e assinará por um ano de empréstimo.
Outros que estão garantidos na Cidade do Galo para 2018 são o técnico Oswaldo de Oliveira e o preparador físico Paulo Paixão. Campeã em décadas passadas, a dupla tem a incumbência de recuperar alguns nomes que fizeram sucesso no futebol nacional, como Elias e Fred. E pela facilidade que ambos têm para lidar com boleiros, é possível que o clube seja bem-sucedido nesta caminhada.