A grave situação económica que atravessa o Barcelona está obrigando todos a se ajustarem economicamente. Atè mesmo os que chegaram durante a própria crise, como é o caso de Ronald Koeman e da sua comissão técnica, que aceitaram uma redução salarial.
Segundo o 'Mundo Deportivo', tanto o treinador holandês como os seus auxiliares Alfred Schreuder e Henrik Larsson disseram "sim" ao Conselho de Administração de Carles Tusquets, que fixou o limite para a tomada de decisão na passada segunda-feira. No entanto, o jogo da Champions League em Kiev adiou alguns dias este prazo.
O treinador holandês chegou no verão com um contrato de dois anos, e nesta passagem está cada vez mais ciente das limitações do clube. Ajudou a ver como seus pedidos, nos casos de Eric García e Memphis Depay, não estavam sendo atendidos, e ele sempre transmitiu que não havia nenhuma demanda da direção esportiva para esta situação.
Além disso, a mídia catalã explica que Koeman planeja contar ao elenco em treinamento nesta sexta-feira. Não a título de pressão, mas a título de informação, ciente de que existem vários jogadores que ainda não se pronunciaram sobre o corte salarial que iniciou a diretoria de Bartomeu e que o Conselho de Administração continua.
Quando o jogo contra o Dínamo de Kiev terminou, os representantes legais do FC Barcelona estavam enviando as últimas propostas ao time. Koeman e a sua comissão técnica já concordaram em reduzir seus contratos no âmbito da redução de 191 milhões de euros na massa salarial que o clube deve realizar face à redução de receitas prevista de cerca de 300 milhões de euros devido à pandemia.
No dia 21 de outubro, a situação de quatro jogadores foi definida: Marc-André ter Stegen, Gerard Piqué, Frenkie de Jong e Clément Lenglet. Os quatro renovaram seus contratos no dia 21 de outubro, transferindo 30% desta temporada para a seguinte. Uma proposta que ainda não foi respondida por parte da equipe.