O Santos vive momentos decisivos para a sua temporada em meio à pandemia da Covid-19 e tenta minimizar as perdas financeiras decorrentes da paralisação dos campeonatos. Pouco ativo no mercado, o clube tem se concentrado em manter seus ativos e dispensar quem não faz parte dos planos de Jesualdo Ferreira.
A única saída confirmada até aqui foi a do meia Evandro, que não teve o seu contrato renovado com o clube, deixando claro que os momentos de Jorge Sampaoli, com quem desabrochou como bom reforço em 2019, estão definitivamente para trás. Os altos investimentos, por sinal, também ficaram no passado.
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O clube monitora a situação de Cueva, que vive um imbróglio no Pachuca, do México, e tem um processo tramitando na Fifa para tentar receber dinheiro pelo peruano. Foi dessa forma, aliás, que chegou ao Peixe uma das melhores notícias do período.
Ainda que tenha perdido Robson Bambu ao final do contrato, no ano passado, o clube conseguiu na Justiça que o Athletico pagasse R$ 7 milhões pelos direitos econômicos do jogador já que a prioridade de acordo era alvinegra à época da saída do defensor.
Cabe recurso sobre a decisão, mas o fato de o Furacão ter recebido cerca de R$ 44 milhões ao vender Bambu para o Nice deve tornar o pagamento algo bem fácil de ser executado pelos paranaenses.
Com salários atrasados, o clube da Vila Belmiro celebra qualquer entrada que movimenta seu fluxo de caixa. A ideia é quitar as obrigações e tentar oferecer propostas mais vantajosas a jogadores em fim de contrato. O jovem Yuri Alberto, titular antes da parada, é um exemplo.
Até aqui, porém, o único ativo assegurado por mais tempo foi o zagueiro Lucas Veríssimo, que renovou o seu vínculo até o final de 2024. O jogador tem grande potencial de venda na avaliação interna e já havia reclamado publicamente da falta de pagamento de salários.