Toni Freixa, candidato à presidência do Barcelona, fez algumas declarações aos microfones do 'El món a RAC1' nas quais voltou a falar sobre a sua campanha eleitoral, poucos dias antes das eleições.
O candidato anunciou que se for eleito neste verão, vai contratar três craques que vão fazer a diferença na equipe, dois atacantes e um zagueiro. Além disso, revelou que garantiu 250 milhões de euros graças a uma aliança com um investidor para desenvolver o Barça Corporate.
“Estamos trabalhando há muito tempo e fechamos um acordo com um investidor que vai contribuir com 250 milhões para o Barça Coporate, que são quatro linhas de negócios em troca de 49% das linhas de negócios. E em 2021-22 vamos incorporar três craques, dois no ataque e um na defesa”, comentou Freixa.
“Já falamos das contratações para podermos consolidá-las, seriam para a temporada 2021-22. O Barça terá a equipe competitiva que deve ter e que agora não tem. Tudo será consequência do trabalho. É impossível que Koeman não goste deles, são jogadores únicos. Não falaremos de jogadores até que os contratemos, porque eles podem dar para trás na negociação. Claro, é possível trazer Haaland e Mbappé”.
Além disso, voltou a falar sobre a possível saída de Leo Messi: “Messi nos deu mais do que o Barça deu a ele. Falei com o seu entorno, mas não pessoalmente com ele, não. A possibilidade de ele continuar está aberta. O seu contrato tem de estar em consonância com o clube. Baixamos as receitas em 350 milhões de euros e o jogador sabe disso. Nunca tive o contrato em mãos”.
Freixa também teve tempo de falar sobre o surpreendente 1 a 1 contra o Cádiz: “É uma grande decepção, é um jogo que o Barça tem de vencer sem problemas. Há muitas pessoas que parecem gostar do fato de o Barça passar por momentos difíceis e não sou assim. Gosto de compartilhar a alegria das vitórias e agora estar ao lado do povo. A política esportiva falhou, o diretor esportivo, comprar jogadores por valores exorbitantes e renovação com altos salários”.
Freixa também quis esclarecer o que considera uma lenda, em relação à presidência honorária do Barça que foi retirada de Cruyff: “Essa é outra grande injustiça. Laporta nomeou Cruyff presidente de honra três meses antes do fim do mandato, após sete anos no cargo. Quando chegamos ao clube, dissemos que essa figura não existia nos estatutos e que seria convocada uma assembleia para criar a figura. Foi tudo o que fizemos”.
“E como porta-voz, chegou a minha vez de falar. Contei aos jornalistas e aos sócios o que a diretoria havia discutido. O que veio depois é que Johan devolveu a medalha e construiu o mantra de que estávamos contra ele, quando o povo sabe o que Johan Cruyff significa para mim", disse ele.
February 21, 2021