Falar do Stade Rennais é falar de um histórico da França, mas sem muita glória em suas vitrines (três Copas e uma Supercopa). Desde 1998, está nas mãos da família Pinault e, graças à sua enorme fortuna, o clube cresceu pouco a pouco, até a mais competente equipe atual, uma equipe que, mesmo na situação mais difícil, sente a necessidade de vender seus jogadores.
O Real Madrid, assim como metade da Europa, quer Camavinga, um dos grandes talentos emergentes da França. Mas ele vai se deparar com um negociador difícil, um negociador que não precisa vender suas estrelas.
O Rennes de hoje não precisa de dinheiro, tem mais do que pode gastar. Os ativos da família Pinault, proprietários do clube desde 1998, somam cerca de 30, 5 bilhões de euros.
Obviamente, esse não é o orçamento de Rennes, mas François-Henri Pinault, sem dúvida, ajudará financeiramente o clube, se necessário, embora o clube tenha sido o primeiro na França a cortar o salário de seus jogadores. Uma coisa é ser generoso e outra, desperdício.
E o que a família Pinault faz? Na moda, principalmente luxo. Gucci e Yves Saint-Laurent fazem parte do conglomerado de negócios Pinault-Printemps-Redoute (PPR), bem como a marca esportiva Puma.
Essa situação leva ao jornal 'AS', um dos quais acompanha mais de perto o interesse do Real Madrid em Camavinga, temendo que nem os 60 milhões em que foi avaliado foram suficientes para convencer Rennes.
Para se acostumar com a ideia do poder de François-Henri Pinault em Rennes, basta dizer que a imprensa francesa garante que foi ele quem pediu a cabeça de Olivier Létang, presidente e gerente geral do clube, quando soube que estava negociando com o clube de Madri por Camavinga.